Este post lhe convida para uma boa e necessária reflexão!
Hoje escutei um Podcast do Filósofo, Mario Sergio Cortella, intitulado “A falsa adesão ao isolamento social é imoral”, que me suscitou uma reflexão para além do tema e que gostaria de compartilhar com vocês. (ESCUTE AQUI)
Em sua fala, ele menciona a “Consciência Invertida” e “Concordância Ilusória” de algumas pessoas que simulam concordar com algo como sendo correto, mas objetivamente não o praticam. Neste sentido, ele aborda o descaso com o senso de comunidade através da falsa adesão do isolamento social por boa parte da população, o que ele considera como imoral. Em outras palavras, ele fala sobre pessoas que simulam concordar com algo, mas que não praticam. Afirma que essas pessoas chegam até a considerar a conduta correta, porém não aplicável a elas; o que ele descreve como inversão da consciência ou concordância ilusória, isto é, uma manifestação da consciência que é apenas aparente.
Ele relata que esse tipo de conduta pode indicar “uma má compreensão daquilo que se concorda”, ou – pior – “uma concordância meramente simulada”, que mostra uma adesão que não é concreta, que não é real e que “dribla” (leia-se engana) o que precisa ser feito.
Oportunamente, ele cita um pensamento de Ovídio, poeta nascido no século I a.C., que em sua obra Metamorfoses escreveu: “Vejo o bem e o aprovo, mas sigo o mal”.
Cortella ainda complementa: “Há pessoas que veem o bem e o aprovam, mas seguem o mal por uma falta de determinação de vontade; e outras indicam apenas aprovar, mas não fazem e o mal acaba sendo seguido. E finaliza proferindo: “É de fato a inversão da consciência. É tempo de conhecimento!”.
Diante desse belo pensamento, levanto uma reflexão sobre nossas escolhas de consumo.
Estamos vivendo na Era da Informação, portanto, todos os dias, temos acesso às diversas realidades por trás de todas as indústrias que durante anos nos enganaram e nos esconderam as atrocidades por elas cometidas, iludindo-nos com propagandas “maquiadas de felicidade”. Hoje, temos acesso a tudo através da ciência, artigos, ativismos, ONGs, notícias, sites, filmes, blogs, influencers, documentários e muito mais, e, de fato, sabemos do mal que elas provocam a outros seres: humanos e não humanos.
Então, sabendo de tudo isso, com carinho, gostaria de convidá-los à uma reflexão: Por que muitos ainda insistem em consumir produtos e/ou serviços provenientes de crueldade e exploração humana e animal, se há inúmeras opções verdadeiramente éticas e saudáveis, que prezam por dignidade em toda escala produtiva e respeitam todas as formas de vida?
Precisamos lembrar que se nos esquecermos de quem somos, os outros nos farão ser qualquer coisa. Então, não permitam que os outros ditem as regras da sua vida. A essência humana é afetiva.
Vale destacar que esse post não tem o intuito de julgar ninguém como sendo bom ou mau por suas escolhas e estilo de vida, mas tem a intenção de lembrar que nunca é tarde para despertar e mudar, que as opções estão por aí - na nossa frente - e que nós temos o livre arbítrio para decidir o que desejamos seguir.
Enfim...
É tempo de refletir! É momento de conscientização. De exalar amor e compaixão. Não deixa para depois. Não perca tempo não, o BEM é sempre a melhor opção. Veja o bem, aprove o bem e siga o bem!
Considere o veganismo, o consumo consciente e o desenvolvimento sustentável e regenerativo – pelos animais, pelas pessoas, pela saúde, pelo planeta!
Taiara Desirée
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